Desafios para a efetivação do direito humano à duração razoável do processo no Brasil nos cem anos da Oração aos Moços, de Rui Barbosa.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9732/2021.v123.761

Palavras-chave:

Direitos Humanos; Duração Razoável do Processo; Rui Barbosa; Conselho Nacional de Justiça.

Resumo

BACKGROUND: Já se vão cem anos de quando Rui Barbosa, ao escrever sua  Oração aos Moços, registrou a célebre frase na qual afirma que “justiça atrasada  não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta”, relacionando a  tempestividade processual à própria realização da justiça. Se a preocupação com  a demora na efetivação da justiça acompanha a própria construção histórica do  Estado e do Direito, problema que alicerça esta pesquisa, a “justiça atrasada” de  Rui Barbosa remete-nos à própria história do desenvolvimento das instituições  republicanas no Brasil e da consolidação do país como Estado Democrático de  Direito.  

OBJETIVO: compreender como se deu a construção e consolidação do direito  fundamental à duração razoável do processo no Brasil nos últimos cem anos.

MATERIAL E METODOLOGIA: metodologia dedutiva, com revisão bibliográfica e coleta de dados em documentos oficiais históricos e atuais. 

RESULTADOS: Ao longo dos últimos cem anos, as instituições estatais se  transformaram e consolidaram, respondendo aos diferentes desafios que  acompanharam o crescimento populacional, as crises e rupturas institucionais e  grandes mudanças nos contextos nacional e internacional. É nítida, nesse período  de um século, a expansão do Poder Judiciário e sua importância para o  fortalecimento dos direitos fundamentais processuais, do acesso à justiça e à tutela  aos direitos, permeados pela duração razoável do processo. 

CONCLUSÕES: A partir da inspiração trazida pelos cem anos da Oração aos  Moços, pode-se constatar o quanto a realidade brasileira se transformou e ganhou  em complexidade. Essa transformação é representativa de uma efetiva  consolidação do país como Estado Democrático de Direito, no qual as instituições  devem se aperfeiçoar continuamente no sentido de assegurar a efetiva realização  dos direitos de todos. Nesse contexto, a “justiça atrasada” é conceito que se  transformou e ressignificou, impulsionando e motivando as transformações  constatadas. Seguramente Rui Barbosa não projetava, um século depois de sua fala, a teia complexa das contemporâneas relações materiais e, por conseguinte,  processuais. Contudo, possivelmente encontraria um sentimento híbrido ao  perceber a atualidade de suas palavras. Um misto de satisfação por ter  prenunciado, com acerto, uma ferida que se abria no Poder Judiciário, e de  insatisfação pelo fato de que a ferida, não obstante o denodo de operadores do  direito, ainda se vê aberta.

Biografia do Autor

João Paulo Forster, Centro Universitário Ritter dos Reis

Doutor (2015) e Mestre (2011) em Direito, com ênfase em processo civil,  pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Professor no Centro Universitário Ritter dos Reis, atuando na Graduação nas disciplinas de Teoria Geral dos Contratos, Teoria Geral do Processo, Processo Civil I e II, Prática Jurídica e Prova Cível, e no Programa em Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado) em Direitos Humanos lecionando a disciplina de Jurisdição e Tutela dos Direitos Humanos. É coordenador geral da Pós-Graduação Lato Sensu em Direito no Centro Universitário Ritter dos Reis. Desenvolve o Projeto de Pesquisa "Tutelas Individuais e Coletivas dos Direitos Humanos: técnicas protetivas nacionais e internacionais" no Centro Universitário Ritter dos Reis.

Mártin Haeberlin, Centro Universitário Ritter dos Reis

Doutor em Direito pela PUCRS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2014), com período sanduíche na Ruprecht-Karls-Universität Heidelberg (2013), tendo recebido o Prêmio Capes de Tese - Edição 2015 pela tese defendida. Pós-doutorado pela UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2019). Pesquisador Visitante do Max-Planck-Institut für ausländisches öffentliches Recht und Völkerrecht (2014). Desenvolveu pesquisas com fomento da CAPES (2006, 2013 e 2016-2019), do CNPq (2005-2006) e Probolsa-PUCRS (2011-2014). Professor no Mestrado em Direitos Humanos e na Graduação em Direito do Centro Universitário Ritter dos Reis.

Tarsila Rorato Crusius, UniRitter Laureate International Universities

Mestra em Direitos Humanos pelo Centro Universitário Ritter dos Reis - UniRitter (2020). Bacharel em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1994). Possui experiência na área de Administração Pública, com ênfase em Políticas Públicas e Planejamento Governamental.

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Publicado

2021-12-31

Como Citar

Forster, J. P., Haeberlin, M., & Crusius, T. R. (2021). Desafios para a efetivação do direito humano à duração razoável do processo no Brasil nos cem anos da Oração aos Moços, de Rui Barbosa. Revista Brasileira De Estudos Políticos, 123, 459-502. https://doi.org/10.9732/2021.v123.761

Edição

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Artigos