El rol transformador de los tribunales constitucionales como ¿estrategia clave y efectiva? para la reducción de las desigualdades y la erradicación de la pobreza extrema
DOI:
https://doi.org/10.9732/2022.V124.967Palavras-chave:
constitucionalismo transformador; tribunales constitucionales; reducción de las desigualdades; erradicación de la pobreza; audiencias públicas.Resumo
El análisis y la justificación de la desigualdad y la pobreza extrema, así como su necesidad para erradicarlas o a lo menos superarlas, impone razones históricas, ideológicas e institucionales. Particularmente en lo que se refiere a las instituciones y a las nuevas transformaciones del constitucionalismo, el presente artículo tiene por objetivo analizar el rol transformador de los tribunales constitucionales como una estrategia clave y efectiva para la reducción de las desigualdades, pero, particularmente, para la erradicación de la pobreza extrema. Basándose en una metodología hipotético-deductiva conjugada con una técnica de análisis de documentación indirecta, se concluye que, el rol transformador de los tribunales constitucionales como estrategia clave y efectiva para afrontar las crisis contemporáneas de la sociedad, al menos en el análisis de instrumentos de deliberación como las audiencias públicas para combatir la erradicación de la pobreza extrema presenta una aparente efectividad. El rol transformador debe reconocer límites a la función judicial, principalmente cuando se proyectan las decisiones judiciales que envuelven derechos sociales. Salidas metodológicas e instrumentales de otras ciencias, aunado con un mayor reconocimiento de humildad judicial parecen ser un paso para iniciar o mejor, retomar el camino pretendido.
Referências
AGUILÓ REGLA, Josep. En defensa del Estado Constitucional de Derecho. DOXA, Cuadernos de Filosofía del Derecho, n. 42, pp. 85-100, 2019. Disponible en: https://rua.ua.es/dspace/bitstream/10045/99636/1/DOXA_42_04.pdf Acceso en: 26 de junho de 2021.
ALEXY, Robert. Teoria dos direitos fundamentais. 2. ed. São Paulo: Malheiros, 2014.
BARCELLOS, Ana Paula. A eficácia jurídica dos princípios constitucionais: o princípio da dignidade da pessoa humana, 3ª ed, Ed. Renovar, 2011.
BARRY, Friedman. The Will of The People. How Public Opinion Has Influenced the Supreme Court and Shaped the Meaning of the Constitution, New York: Farrar, Straus and Giroux, New York, 2009.
BERNAL PULIDO, Carlos. El principio de proporcionalidad y los derechos fundamentales. 3. ed. Madrid: Centro de Estudios Políticos y Constitucionales, 2007.
CARDOSO, Bruno Baptista; VIEIRA, Fernanda Morena dos Santos Barbeiro; SARACENI, Valeria. Aborto no Brasil: o que dizem os dados oficiais? Cad. Saúde Pública (Online), n. 36 (Suppl 1), 2020. Disponible en: https://doi.org/10.1590/01002-311X00188718
CLÉRICO, Laura. El examen de proporcionalidad en el derecho constitucional. Buenos Aires: Universidad de Buenos Aires, 2009.
CUNHA, Luiz Antônio. Três décadas de conflitos em torno do ensino público: laico ou religioso? Educ. Soc., Campinas, v. 39, nº. 145, p.890-907, out. Dez., 2018 Disponible en: https://www.scielo.br/j/es/a/4TvfdByVQJ4Yq8F4cffsBVp/?lang=pt&format=pdf Acceso en: 21 de junho de 2021.
DE GODOY, Miguel Gualano. O Supremo contra o processo constitucional: decisões monocráticas, transação da constitucionalidade e o silêncio do Plenário. Revista Direito e Práxis. Rio de Janeiro, Ahead of print, 2020, DOI: 10.1590/2179-8966/2020/44292.
DE GODOY, Miguel Gualano. As audiências públicas e os amici curiae influenciam as decisões dos ministros do supremo tribunal federal? E por que isso deve(ria) importar? Revista da Faculdade de Direito – UFPR, Curitiba, vol. 60, n. 3, set./dez, pp. 137-159 2015.
DINIZ, Debora; MEDEIROS, Marcelo. Aborto no Brasil: uma pesquisa domiciliar com técnica de urna. Ciência & Saúde Coletiva, n. 15 (Suppl 1), junho, 2010. DOI: 10.1590/S1413-81232010000700002
DINIZ, Debora; MEDEIROS, Marcelo; MADEIRO, Alberto. Pesquisa nacional de Aborto 2016. Ciênc. saúde coletiva, n. 22, v.2, fev 2017. doi.org/10.1590/1413-81232017222.23812016
DWORKIN, Ronald. O Império do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
DWORKIN, Ronald. Levando os direitos a sério. Trad. Nelson Boeira. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
FERNANDES, Florestan. Capitalismo dependente e classes sociais na América Latina. 2ª ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1975.
FREITAS, Daniel Castanha de. Direito fundamental à saúde e medicamentos de alto custo. Belo Horizonte: Fórum, 2018.
GARCÍA, Mauricio; RODRÍGUEZ, César; UPRIMNY, Rodrigo. GARCÍA, Mauricio; RODRÍGUEZ, César; UPRIMNY, Rodrigo. El sistema judicial visto desde el institucionalismo social. In: GARCÍA, Mauricio; CEBALLOS, María Adelaida (ed). Democracia, justicia y sociedad. Diez años de investigación en Dejusticia. Bogotá D.C: Dejusticia, pp. 51- 60, 2016.
GARGARELLA, Roberto. La derrota del derecho en América Latina: Siete tesis. Buenos Aires: Siglo XXI Editores, 2020.
HACHEM, Daniel Wunder. Mínimo existencial e direitos fundamentais econômicos e sociais: distinções e pontos de contato à luz da doutrina e jurisprudência brasileiras. In: BACELLAR FILHO, Romeu Felipe; HACHEM, Daniel Wunder (Coord.). Direito público no Mercosul: intervenção estatal, direitos fundamentais e sustentabilidade. Belo Horizonte: Fórum, 2013.
HACHEM, Daniel Wunder. A noção constitucional de desenvolvimento para além do viés econômico: reflexos sobre algumas tendências do Direito Público brasileiro. A&C – Revista de Direito Administrativo & Constitucional, Belo Horizonte, ano 13, n. 53, p. 133-168, jul./set. 2013.
HACHEM, Daniel Wunder; PETHECHUST, Eloi, Supremacía judicial no constitucionalismo brasileiro: riscos à democracia e as alternativas das teorías dos diálogos constitucionais. Revista Brasileira de Estudos Políticos, Belo Horizonte, n.121, pp. 203-250, jul./dez.2020.
HART, H.L.A. O conceito do direito. Tradução de A. Ribero Mendes, 5ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2007.
HILL COLLINS, Patricia; BILGE, Sirma. Interseccionalidade. Trad. Rane Souza. São Paulo: Biotempo, 2021.
KING, Jeff. The Future of Social Rights: Social Rights as Capstone. In K. G. Young (Ed.), The Future of Economic and Social Rights. Cambridge: Cambridge University Press. pp. 289–323, 2019. http://doi.org/10.1017/9781108284653.012
KELSEN, Hans. Teoria pura do Direito. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes: 2000.
KENNEDY, Duncan. Libertad y restricción en la decisión judicial: una fenomenología crítica. Bogotá D.C: Siglo del Hombre Editores, 1999.
KHAITAN, Tarunabh. Political insurance for the (relative) poor: How liberal constitutionalism could resist plutocracy. Global Constitutionalism, 8(3), pp. 536-570, 2019 doi:10.1017/S2045381719000200
KLARE, Karl E. Legal Culture and Transformative Constitutionalism. South African Journal on Human Rights, n. 14, v.1, pp. 146-188, 1998. Disponible en: http://dx.doi.org/10.1080/02587203.1998.11834974 Acceso en: 15 de junho de 2021.
KOZICKI, K.; VAN DER BROOCKE, B. M. S. O “compromisso significativo” (Meaningful Engagement) e a promoção do pluralismo democrático na concretização judicial dos direitos fundamentais sociais na África do Sul. Espaço Jurídico Journal of Law [EJJL], [S. l.], v. 20, n. 2, p. 267–290, 2019. DOI: 10.18593/ejjl.18445. Disponible en: https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/espacojuridico/article/view/18445. Acceso en: 29 jun. 2021.
KOZICKI, Katya; PUGLIESE, William S. De Kelsen a Hart: as transformações do positivismo jurídico. In: LOIS, Cecília Caballero; SIQUEIRA, Gustavo Silveira (ed.). Da Teoria da Norma à Teoria do Ordenamento. O positivismo jurídico entre Kelsen e Bobbio. Belo Horizonte: Arraes Editores, 2016.
LEAL, Fernando; HERDY, Rachel; MASSADAS, Júlia. Uma década de audiências públicas no Supremo Tribunal Federal (2007-2017). Revista de Investigações Constitucionais, Curitiba, vol. 5, n. 1, p. 331-372, jan./abr. 2018. DOI: 10.5380/rinc. v5i1.56328. p. 343.
LINARES CANTILLO, Alejandro (ed). Constitutionalism. Old Dilemmas, New Insights. New York: Oxford University Press, 2021.
LOURENÇO, Cristina Sílvia Alves; GUEDES, Maurício Sullivan Balhe. O STF e o ensino religioso em escolas públicas: pluralismo educacional, laicidade estatal e autonomia individual. Revista de Investigações Constitucionais, Curitiba, vol. 4, n. 3. p. 145-165, set./dez. 2017. DOI: 10.5380/rinc.v4i3.54375.
MACHADO, Teresa Robichez de Carvalho. Judicialização da saúde: analisando a audiencia pública no Supremo Tribunal Federal. Revista Bioética, v. 22, n. 3, dez. 2014. Disponible en: https://www.scielo.br/j/bioet/a/7kLmK9FNVPWGZkTkQrbr7KC/?lang=pt Acceso en: 15 de junho de 2021.
MENDES, Conrado Hübner. Cortes Constitucionales y democracia deliberativa. Madrid: Marcial Pons, 2018.
MENDES, Conrado Hübner. Quanto o STF custa para o SUS? Folha de São Paulo. São Paulo. 3 nov. 2020. Opinião. Disponible en: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/conrado-hubner-mendes/2020/11/quanto-o-stf-custa-para-o-sus.shtml
MESA-LAGO, Carmelo. O sistema de saúde brasileiro: seu impacto na pobreza e na desigualdade. NUSO, outubro de 2007. Disponible en: https://nuso.org/articulo/o-sistema-de-saude-brasileiro-seu-impacto-na-pobreza-e-na-desigualdade/ Acceso en: 28 de junho de 2021.
NERI, Marcelo. Bem-estar trabalhista, felicidade e pandemia. Sumário Executivo. Rio de Janeiro: FGV Social. Disponible en: https://www.cps.fgv.br/cps/bd/docs/Bem_Estar_Trabalhista-Felicidade_e_Pandemia_Marcelo-Neri_FGV-Social_TEXTO.pdf Acceso en: 29 de junho de 2021.
NOVAIS, Jorge Reis. Direitos sociais: teoria jurídica dos direitos sociais enquanto direitos fundamentais. Coimbra: Coimbra Editora, 2010.
PEREIRA, Thomaz; ARGUELHES, Diego Werneck; COUTO FERNANDES DE ALMEIDA, Guilherme da Franca. Quem decide no Supremo? Tipos de decisão colegiada no tribunal (1988-2018). Supremo em números. FGV Direito Rio. v.8, 2020.
PÉREZ LLEDÓ, Juan. Teorías críticas del derecho. In GARZÓN, Ernesto; LAPORTA, Francisco (coord.). El derecho y la justicia. Madrid: Trotta, Consejo Superior de Investigaciones Científicas, 1996.
PIKETTY, Thomas. Capital e ideologia. Trad. Dorothée de Bruchard e Maria de Fátima Oliva do Couto. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2020.
PITOMBEIRA, Delane Felinto; OLIVEIRA, Lucia Conde de. Pobreza e desigualdades sociais: tensões entre direitos, austeridade e suas implicações na atenção primária. Ciência & Saúde Coletiva. Dez, 2019.Disponible en: http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/pobreza-e-desigualdades-sociais-tensoes-entre-direitos-austeridade-e-suas-implicacoes-na-atencao-primaria/17461?id=17461 Acceso en: 28 de junho de 2020.
POSNER, R. Economic Analysis of law. Boston: Little Brown and Company, 1973.
RAWLS, John. Uma teoria da Justiça. Trad. Almiro Pisetta e Lenita M.R. Esteves. São Paulo: Martines Fontes, 2000.
ROA, Jorge Ernesto. El rol del juez constitucional en el constitucionalismo transformador latinoamericano. MPIL Research paper series. Max Planck Institute. n. 2020, v. 11, 2020.
ROA, Jorge Ernesto. Activismo judicial, legitimidad democrática de la protección judicial de los derechos e incidente de impacto fiscal. Anuario de Derecho Constitucional Latinoamericano. Ano. XXIII. Bogotá D.C, pp. 453-480, 2017.
SANDEL, Michael J. O liberalismo e os limites da justiça. Tradução de Carlos Pacheco do Amaral. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2005.
SANTOS, Alethe de Oliveira; DELDUQUE, Maria Cécilia; MENDONÇA, Ana Valéria. Os discursos na Audiência Pública da Saúde e seu impacto nas decisões do Supremo Tribunal Federal: uma análise à luz da teoria dos sistemas sociais. Saúde Soc. São Paulo, v. 24, supl. 1, pp. 184-192, 2015. Disponible en: https://www.scielo.br/j/sausoc/a/rXmLNd3xm4FVSzMKTJym6pR/?format=pdf&lang=pt Acceso en: 28 de junho de 2021
SEROTA, Michael. Popular Constitutional Interpretation. Connecticut Law Review, v. 44, n. 5, 2012. Disponible en: http://ssrn.com/abstract=1807226 Acceso en: 15 de maio de 2021.
SLAVIN, Pablo E. Hermann Heller y el valor de la Constitución. In: REAL ALCALÁ, J Alberto (ed). La maquinaria del derecho en iberoamérica. Constitución, derechos fundamentales y administración. Ciudad de México: IIJ – UNAM – Editorial Flores, 2016.
SOUZA, Jessé. A gramática social da desigualdade brasileira. Revista brasileira de Ciências sociais, vol. 19, n. 54, fevereiro de 2004. P. 79-97. Disponible en: https://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v19n54/a05v1954.pdf
SOUZA, Jessé. A ralé brasileira: quem é e como vive. São Paulo: Ed. Contracorrente, 2018.
STRECK, Lenio Luiz. A interpretação do direito e o dilema acerca de como evitar juristocracias: a importância de Peter Häberle para a superação dos atributos (Eigenschaften) solipsistas do direito. Observatório da Jurisdição Constitucional, Brasília, v. 4, n. 1, p. 1-32, 2010/2011. Disponible en: https://www.portaldeperiodicos.idp.edu.br/observatorio/article/view/561/373.
TILLY, Charles. La desigualdad persistente. Trad. Horacio Pons. Buenos Aires: Manantial, 2000.
VIEIRA, Oscar Vilhena. A Batalha dos poderes: São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
VON BOGDANDY, Armin. Ius Constitutionale Commune en América Latina: una mirada a un constitucionalismo transformador. Revista Derecho del Estado, n. 34, p. 3-50, 30 jul. 2015.
VON BOGDANDY, Armin. O mandato transformador do Sistema Interamericano: Legalidade e Legitimidade de um processo jurisgenético extraordinário. Revista Brasileira de Políticas Públicas. v. 9, n. 2, pp. 233- 253, 2019. Disponible en: https://doi.org/10.5102/rbpp.v9i2.6126, Acceso en: 21 de junho de 2021.
WENDELL HOLMES, Oliver. The Path of the law. Harvard Law Review, n. 457, 1987. Disponible en: http://emoglen.law.columbia.edu/LCS/palaw.pdf Acceso en: 22 de junho de 2021.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à Revista Brasileira de Estudos Políticos o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution. Essa licença permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista, desde que sem fins comerciais.
É permitido ainda que outros distribuam, adaptem e criem a partir do seu trabalho, sem fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
The authors maintain the copyright and grant the Brazilian Journal of Political Studies the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License. This license allows the sharing of the work with authorship recognition and initial publication in this journal, as long as it is not for commercial purposes.
It is also allowed that others distribute, adapt and create from their work, without commercial purposes, as long as they attribute due credit for the original creation.
Authors are allowed to enter into additional contracts separately for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (e.g., publish in an institutional repository or as a book chapter), with authorship recognition and initial publication in this journal.
Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online after the editorial process, as this can generate productive changes as well as increase the impact and citation of the published work.