IDENTIDAD DE GÉNERO E INCLUSIÓN EXCLUSIVA

ANÁLISIS DE LA VIOLENCIA INSTITUCIONAL EN EL SISTEMA DE JUSTICIA BRASILEÑO EN LA APLICACIÓN DE LA LEY MARIA DA PENHA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.9732/2023.V127.956

Palabras clave:

identidad de género, Ley Maria da Penha, Violencia institucional.

Resumen

La lucha por el reconocimiento ha ocupado un lugar destacado en el escenario político, filosófico y académico actual, ya que, a partir del reconocimiento, las cuestiones identitarias han establecido parámetros importantes para la construcción de la dignidad personal. En Brasil, la Ley Maria da Penha es una legislación de referencia en la lucha contra la violencia doméstica y familiar contra las mujeres. En este escenario, el papel del sistema de justicia en la aplicación de la Ley Maria da Penha adquiere contornos de particular relevancia, ya que, por un lado, es responsable de promover la realización de los derechos fundamentales de las mujeres. Por otro lado, la violencia institucional restringe aquellos derechos que se compromete a salvaguardar. En esa línea, se propone analizar en qué medida la violencia institucional es capaz de limitar la inclusión que caracteriza a la Ley Maria da Penha como un tipo de acción afirmativa y soluciones para mitigarla. Es una investigación bibliográfica, documental, con enfoque cualitativo, realizada en el campo teórico, a través del método hipotético-deductivo. El impacto de la violencia institucional se destaca como factor limitante para la aplicación de la Ley Maria da Penha. Concluye por la necesidad de construir una nueva estructura discursiva, guiada por la ecuanimidad, capaz de coordinar acciones adecuadas para combatir la violencia contra las mujeres.

Biografía del autor/a

José Borges de Morais Júnior, Universidad de Fortaleza (UNIFOR)

Estudiante de maestría en Derecho Constitucional de la Universidad de Fortaleza (UNIFOR). Especialista en Represión de la Corrupción por Estácio de Sá (RJ). Licenciado en Derecho por la Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE). Fiscal del Ministerio Público del Estado de Ceará. Coordinador Regional del Programa de Centros de Mediación Comunitaria en el Estado de Ceará.

Citas

ALVAREZ, Marcos César (org.). A vítima no processo penal brasileiro. Brasília: Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça (SAL), 2010.

ARISTÓTELES. Política. Trad. Mario da Gama Kury. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1985.

ÁVILA, Humberto. Teoria dos princípios: da definição à aplicação dos princípios jurídicos. São Paulo: Malheiros, 2021.

BALBINO, Ana Paula Lamego et al. Violência doméstica na pandemia e políticas públicas de enfrentamento. Revista Jurídica Unicuritiba, Curitiba, v. 5, n. 62, p. 96-112, dez. 2020. Disponível em: http://revista.unicuritiba.edu.br/index.php/RevJur/article/view/4886. Acesso em: 10 fev. 2022.

BANDEIRA, Lourdes Maria. Violência de gênero: A construção de um campo teórico e de investigação. Revista Sociedade e Estado, Brasília, v. 29, n. 2, p. 449-469, maio, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-69922014000200008. Acesso em: 10 fev. 2022.

BERNARDES, Márcia Nina; ALBUQUERQUE, Mariana Imbelloni Braga. Problemas de gênero na jurisprudência brasileira: (Des)fazendo a Lei Maria da Penha. Direito, Estado e Sociedade, Rio de Janeiro, v. 1, n. 55, p. 231-256, dez. 2019. Disponível em: https://revistades.jur.puc-rio.br/index.php/revistades/article/download/1340/567. Acesso em: 10 fev. 2022.

BERTOLIN, Patrícia Tuma Martins (org.). Feminicídio: quando a desigualdade de gênero mata: mapeamento da Tipificação na América Latina. Joaçaba: Editora Unoesc, 2020.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 06 jul. 2021.

BRASIL. Lei nº 11.340, de 07 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Brasília, DF: Senado, 2006. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm. Acesso em: 20 mar. 2021.

BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Brasília, DF: Senado, 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em: 20 mar. 2021.

BRASIL. Resolução nº 254, de 04 de setembro de 2018. Institui a Política Judiciária Nacional de enfrentamento à violência contra as Mulheres pelo Poder Judiciário e dá outras providências. Brasília, DF: Conselho Nacional de Justiça, 2018. Disponível em: https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/2669. Acesso em: 20 mar. 2021.

BRASÍLIA. Instituto de Pesquisa Datasenado. (ed.). Violência doméstica e familiar contra a mulher - 2019. 2019. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/institucional/datasenado/publicacaodatasenado?id=violencia-contra-a-mulher-agressoes-cometidas-por-2018ex2019-aumentam-quase-3-vezes-em-8-anos-1. Acesso em: 06 jul. 2021.

BUENO, Samira et al. Violência doméstica durante a pandemia de Covid-19. 2020. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2018/05/violencia-domestica-covid-19-v3.pdf. Acesso em: 05 jul. 2021.

CHAI, Cássius Guimarães; SANTOS, Jéssica Pereira dos; CHAVES, Denisson Gonçalves. Violência institucional contra a mulher: o poder judiciário, de pretenso protetor a efetivo agressor. Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, [S.L.], v. 13, n. 2, p. 640, 30 ago. 2018. Universidade Federal de Santa Maria. Disponível: http://dx.doi.org/10.5902/1981369429538. Acesso em: 10 fev. 2022.

DIAS, Maria Berenice. Lei Maria da Penha. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.

DWORKIN, Ronald. Uma questão de princípio. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

ENGELS, Friederich. Anti-Dühring. 1878. Disponível em: https://www.marxists.org/portugues/marx/1877/antiduhring/index.htm. Acesso em: 03 jul. 2021.

FRASER, Nancy. Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da justiça numa era pós socialista. Trad. Julio Assis Simões. Cadernos de Campo, São Paulo, v. 1, n. 14-15, p. 232-239, dez. 2006. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v15i14-15p231-239. Acesso em: 10 fev. 2022.

GUSTIN, Miracy Barbosa de Sousa. Justiça Política: Conceito a partir de olhares sobre a exclusão e o risco social. Revista Brasileira de Estudos Políticos, v. 114, 17 fev. 2017. Disponível em: https://pos.direito.ufmg.br/rbep/index.php/rbep/article/view/396. Acesso em: 10 fev. 2022.

PASINATO, Wânia. Oito anos de Lei Maria da Penha: entre avanços, obstáculos e desafios. Revista Estudos Feministas, [S.L.], v. 23, n. 2, p. 533-545, ago. 2015. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/38874. Acesso em: 10 fev. 2022.

PERELMAN, Chaim. Ética e direito. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

PLATÃO. A República. Trad. Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.

RORTY, Richard. Contingência, ironia e solidariedade. Trad. Vera Ribeiro. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

SAFATLE, Vladimir. Por um conceito “antipredicativo” de reconhecimento. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, [S.L.], n. 94, p. 79-116, abr. 2015. Disponível em: Http://dx.doi.org/10.1590/0102-64452015009400004. Acesso em: 10 fev. 2022.

SANTOS JÚNIOR, Nélio Lustosa. Políticas de reconhecimento e identidade a partir de Charles Taylor e Nancy Fraser. Perspectivas - Revista do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFT. n. 1, 2019, p. 22-36. Disponível em: https://doi.org/10.20873/rpv4n1-52 .Acesso em: 10 fev. 2022.

SAWAIA, Bader Burihan. O sofrimento ético político como categoria de análise da dialética inclusão/exclusão. In: SAWAIA, Bader (org.). As artimanhas da exclusão: Análise psicossocial e ética da desigualdade social. 2. ed. Petrópoles: Vozes, 2001.

SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 38 ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2015.

SOUSA, Aline de Queiroz; DUARTE, Karla de Castro Arantes; ROCHA, Pedro; TRINDADE, Tânia de Souza. Violência doméstica e familiar contra a mulher. 2013. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/institucional/datasenado/arquivos/a-violencia-domestica-contra-a-mulher. Acesso em: 06 jul. 2021.

STEVENS, Cristina (org.). Mulheres e violências: interseccionalidades. Brasília: Technopolitik, 2017.

##submission.downloads##

Publicado

2023-12-29

Cómo citar

Natércia Siqueira, & Borges de Morais Júnior, J. . (2023). IDENTIDAD DE GÉNERO E INCLUSIÓN EXCLUSIVA: ANÁLISIS DE LA VIOLENCIA INSTITUCIONAL EN EL SISTEMA DE JUSTICIA BRASILEÑO EN LA APLICACIÓN DE LA LEY MARIA DA PENHA. Revista Brasileña De Estudios Políticos, 127(2). https://doi.org/10.9732/2023.V127.956

Número

Sección

Artigos