16 jul 2024 - 14h17

Encontro “Fronteiras Fantásticas: o Surrealismo na encruzilhada entre Direito e Estética” ocorre em 27 de setembro na Faculdade de Direito

Evento Gratuito. Inscrições até 30 de agosto de 2024 via Sympla.

O Grupo de Pesquisa ‘Teoria Crítica e Constitucionalismo’, do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Minas Gerais convida a todos a participar do evento “Fronteiras Fantásticas: o Surrealismo na encruzilhada entre Direito e Estética”, no dia 27 de setembro de 2024.

O evento “Fronteiras Fantásticas: o Surrealismo na encruzilhada entre Direito e Estética” surge da necessidade de explorar as complexas relações entre estética e direito, ética e estética, política e arte, pelo prisma do insólito e do fantástico. Esse tema desafia as fronteiras convencionais das narrativas, sejam elas ficcionais ou jurídicas, abrindo espaço para reflexões profundas sobre a condição humana, questões sociais e políticas, bem como os limites da realidade percebida.

O objetivo central é investigar como obras literárias, cinematográficas, artísticas e culturais que abraçam o insólito como ferramenta narrativa podem servir de veículos de expressão política e instrumentos de crítica social. Ao cruzar esses temas aparentemente díspares, cogitamos desvelar as conexões intrínsecas entre a estética do insólito e os discursos políticos emergentes, assim como seu impacto na percepção coletiva da realidade.

Por meio de painéis de discussão, palestras, exibição de filme e apresentações de trabalhos acadêmicos, o evento busca:

1. Explorar narrativas insólitas: analisar como o insólito é representado em diversas formas de expressão artística, como literatura, cinema, artes visuais, teatro, música, entre outras, em sua articulação com a percepção que temos do Direito e das Instituições.

2. Contextualizar o insólito e a política: investigar como o insólito pode ser empregado para transmitir mensagens políticas, criticar estruturas de poder e despertar questionamentos sobre a realidade social e o papel que nela o Direito desempenha.

3. Refletir sobre estética e engajamento político: examinar como a estética do insólito pode influenciar e moldar perspectivas políticas, provocando reflexões sobre temas como identidade, justiça social, poder e resistência.

4. Promover diálogos interdisciplinares: facilitar o intercâmbio de ideias entre acadêmicos, artistas, ativistas e público em geral, buscando perspectivas diversas e enriquecedoras sobre as interseções entre a estética, a política e a insólito.

Programação:

08:30 — 12:00, Mesa Temática: Surrealismo jurídico? Exposições de 15 a 20 minutos por cada participante, seguidas de debates.

14:00 — 17:00, Grupos de trabalhos

GT 1: Direito e Surrealismo: Abordagem interdisciplinar que explora a interseção entre o campo jurídico e o movimento artístico surrealista. Na esteira do Manifesto do surrealismo jurídico, de Luis Alberto Warat, este grupo de trabalho abre espaço para lançarmos mão do surrealismo para criticar o realismo jurídico e o juspositivismo, pensados como modos ideológicos de reprodução da sociedade capitalista.

GT 2: História do Constitucionalismo e Fantasia: No ano em que a primeira Constituição brasileira celebra seu bicentenário, esta perspectiva visa a refletir sobre a historiografia constitucional e o sentido comum histórico dos juristas, além de permitir a reflexão crítica sobre a desconstrução e a reprodução do realismo jurídico na historiografia das nossas constituições. São bem-vindas abordagens que se utilizem da fantasia como instrumento de crítica ao modo de se fazer a história do direito constitucional.

Edital para submissão: https://encurtador.com.br/W5yjk  

18:30 — 20:30, discussão do filme O Conde (2023).

Professores externos convidados: Juliana Neuenschwander Magalhães (UFRJ); André Karam Trindade (Univel); Henriete Karam (UFRGS); Luciana Pimenta (PUCMG); Bernardo Gomes Barbosa Nogueira (Univale)

Professores internos convidados: Marcelo Galuppo; Mônica Sette Lopes

Coordenação: Professor Marcelo Andrade Cattoni de Oliveira; Doutorando Guilherme Gonçalves Alcântara