5 jun 2017 - 10h23

Roda de Conversa: Perspectiva Empírica sobre os Princípios da Oralidade e da Imparcialidade Judicial

Roda de Conversa: Perspectiva Empírica sobre os Princípios da Oralidade e da Imparcialidade Judicial

Convidada: Professora Bárbara Gomes Lupetti Baptista
FD/UFF, INCT-INEAC/UFF e PPGD/UVA

Data: 30 de Junho
Horário: 14h30
Local: Sala Francisco Luiz da Silva Campos – 16 andar da Faculdade de Direito da UFMG

A importância de articular Direito e Antropologia – embora reconhecida por instituições como o MEC, que inseriu a Antropologia Jurídica no currículo da graduação em Direito, e pelo CNPq, que a elenca como subárea do Direito – ainda não está de fato legitimada pelos operadores jurídicos. O fazer antropológico pressupõe a relativização de verdades consagradas, enquanto o fazer jurídico através delas se reproduz, sendo este contraste metodológico um significativo obstáculo ao diálogo destes campos. Exercitar a aproximação destes saberes é um desafio não apenas para o Direito, mas também para a Antropologia, pois ambas as áreas não pautam as suas agendas a partir de discussões comuns.

A professora e pesquisadora Bárbara Gomes Lupetti Baptista, à luz de suas pesquisas sobre os princípios da oralidade e da imparcialidade judicial, destacará a importância de uma metodologia própria da antropologia, a etnografia, de base empírica e calcada no trabalho de campo e na perspectiva comparativa contrastiva, para o desenvolvimento da pesquisa na área do Direito.